18.8.15

FANFIC: POR UM NOVO MUNDO - CAPÍTULO IV: O HOMEM GUERREIRO

Autor (a): PaulaHalle
Beta: Variadas
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Ficção cientifica/ Hentai
Classificação: +18

Sinopse: Oh mundo acabou? Bem está perto disso. A humanidade está morrendo, pouco a pouco, está murchando sem vida e esperança. A jovem Bella com seus poucos anos já viu mais do que queria, sobrevivendo como dá, lutando cada dia por seu lugar no mundo, até a chegada de um estranho que vai mudar tudo. Será que ele trará a esperança que Bella precisa? Esperança que o mundo precisa?

Notas Historias:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Bella.
Obs. Alienígenas existem? Bem no nosso universo eu não sei, mas no meu sim, então conheçam meu Alienward.
Capítulo IV
O Homem Guerreiro


Caminhamos em silêncio até o refeitório da escola, lá as mulheres com certeza já separaram as rações e enlatados. As porções de rações*, eram divididas igualmente, enlatados, para duas pessoas, eu dividia normalmente com Jonny e Jake, o menino não era muito fã de ervilha, ou feijão enlatado, mas quem dera, um dia ele se acostumaria com isso.

*Ração humana era a denominação de um alimento feito de uma mistura de cereais e outros alimentos funcionais moidos ou em pó. Esse nome se originou para se opor a Ração Animal, não é verdadeiramente uma ração pois não supre as totais necessidades nutricionais de uma pessoa. Existe uma receita básica e variações de alguns ingredientes.

Em 7 de junho de 2011 a ANVISA proibiu a utilização do nome ração humana que passa a ser considerado como complemento alimentar. Para a agência, o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores por não indicar a verdadeira natureza e característica do composto.1 Esse tipo de produto não oferece os nutrientes necessários para uma alimentação saudável. Ainda existem os perigos da substituição de refeições importantes como o café da manhã por doses do composto.2

Benefícios presumidos

Por ser rica em proteinas, vitaminas do complexo B e fibras é bastante nutritiva e auxilia no bom funcionamento intestinal.
Então, Eu imagino que num mundo apocalíptico, esses tipos de suplementos alimentares seriam o que sobrariam mais para as pessoas comerem, por isso coloquei aqui ok.

– Então... – Vic começou quando entramos no refeitório, as mulheres já havia começado a separar tudo que foi trazido da nossa ultima viagem, assim poderíamos contar e ver quantos dias duraria a nossa comida, pra começar a planejar a próxima viagem.

– Então o que? – perguntei encarando Vic, ela bufou.

– Vamos desembucha Bella, o que tem entre você e aquele pedaço de mal caminho? – acabei rindo, era por isso que eu sempre gostei de Victoria. Nenhum filtro, não sei como se segurou na frente de Edward.

– Não há nada entre nós. – será que ela percebeu a tristeza em minha voz? Por que eu percebi.

– Mas você quer, eu posso ver. – senti meu rosto esquentar.

– Eu... eu gosto dele, tipo ele me salvou, e ele é tão legal, e bonito, e...

– E gostoso. – ri batendo meu quadril contra o dela.

– Hey.

– Só estou dizendo.

– Claro, claro. Vamos trabalhar.

Ela riu, e a ignorei indo ajudar as outras mulheres que já estavam me olhando feio, nem quando se quase é morta se ganha uma folga. Oh vida.

Depois que separamos a comida, que iria dar para um pouco mais de um mês, acompanhada de algumas mulheres, saímos distribuindo as porções de rações e enlatados.

Quando terminei, me despedi de Victoria, que foi ficar com seu irmão Laurent, voltei para a tenda de Edward, ele estava lá sentadinho olhando seu... como ele o chamou? Rastreador? Acho que era isso, me aproximei sentando no chão ao seu lado, ele se virou para mim sorrindo um pouco, só um pequeno erguer de lábios, como um sorriso torto, mas porra foi bonito.

– Onde está Riley? – ele deu de ombros.

– Se foi. – ele evitou meus olhos.

– Aconteceu algo?

– Nada para se preocupar Bella. – murmurou ainda evitando meus olhos. Hunf, com certeza está me escondendo algo.

– Com fome? – resmunguei por fim erguendo a comida, se ele não quer falar, não falaremos. Ele assentiu.

– Eu poderia comer.

Dividimos a ração, mas Edward não quis o enlatado, acabei comendo tudo sozinha, e ficando estufada, Edward parecia fazer essas coisas de propósito, por que ele tinha que ser tão cavalheiro. Não que eu não gostasse, os caras por aqui não eram assim, então esse jeito de Edward era ótimo, mas só me fazia ficar mais encantada por ele, e acredite isso não ia acabar bem.

Depois de comermos, entrei na barraca pegando as roupas que Vic me deu, escolhi um short curto de flanela, o vesti rapidamente, pois ainda estava sem calcinha, e se Edward entrasse acabaria por ser estranho.

Quando estava decente, coloquei a cabeça para fora, Edward me encarou arqueando sua sobrancelha, mesmo com os óculos, ainda era possível ver esses pequenos gestos.

– Eu vou deitar, estou exausta.

– Certo. – ele ficou lá parado me encarando, bufei.

– Você vai vir?

– Hmmm... – Edward parecia um pouco incerto, o que ele temia, que eu o agarrasse?

Eu não o agarraria... eu acho.

– Edward, venha logo, acordamos cedo por aqui.

– Certo. – repetiu, se levantando, para em seguida se arrastar para dentro da barraca.

Assim que ele entrou, o ar parecia diferente, sabe, mais elétrico, ele se deitou como na outra noite de frente para mim, engoli em seco.

– Você não vai tirar a roupa? – Edward engoliu em seco, foi fácil ver seu pomo de adão se movendo.

– Como?

– Sabe, ficar mais confortável para dormir. – me apressei em dizer, pobrezinho, achava que eu queria que ele ficasse pelado, tipo eu até apreciaria se ele ficasse, mas não tinha sido isso que eu quis dizer.

– Ah, isso... hmmm certo. – murmurou, se sentando, ele tirou as botas, mas permaneceu de meias, e retirou o casaco, ficando com a camiseta de manga cumprida que havia visto usar depois do banho.

Ele se deitou novamente, não sem antes jogar o casaco sobre mim, sorri com o gesto e me aconcheguei mais perto dele, para minha surpresa e deleite, Edward me puxou para mais perto, me deixando usar seu braço como travesseiro, me aquecendo mais com o calor do seu corpo.

– Obrigada. – sussurrei, e senti aquela pressão em meu cabelo. Seria um beijo? Como ele fez na outra noite?

– Sempre que precisar Bella. – sussurrou, mas não era sempre, uma hora ele iria partir, eu podia sentir.

Seu lugar não era aqui, nunca seria.

– Eu sinto muito Edward. – sussurrei para seu peito, eu havia imposto minha decisão de que ele iria ficar, eu nunca havia lhe dado uma chance de realmente responder.

Senti a mão de Edward em meu queixo erguendo meu rosto, ao olhá-lo, vi meu reflexo em seus óculos escuros.

– Por que sente muito? – sussurrou e me vi colando mais meu corpo ao dele, o que foi completamente inconsciente.

– Eu me impus, eu não lhe dei uma chance de negar ficar conosco, sei que tem algum lugar pra ir, e por minha causa... – parei de falar quando ele tocou meu rosto encostando a testa na minha, suspirando coloquei a mão sobre a dele.

– Eu teria dito sim. – falou baixinho, tão baixo que se eu não estivesse colada nele, não teria ouvido. Mas eu ouvi, o que fez meu coração tamborilar no peito com uma pequena pontada de esperança.

– Teria?

– Sim, eu teria dito sim. – sussurrou, sua respiração bateu contra meu rosto, me fazendo suspirar.

Ele quis ficar, ficar comigo.

– Durma Bella. – de repente sua mão não estava mais em meu rosto, assim como sua testa tinha desencostado da minha, seu queixo repousava sobre minha cabeça, e me vi novamente encarando seu peito.

O que dei graças a Deus, por que o sorriso que enfeitava meu rosto agora, era tão grande que seria vergonhoso de explicar.

– Boa noite Edward.




[...]





Acordei com a pequena agitação ao lado, pisquei um pouco confusa me sentando rapidamente.

– Edward? – chamei um pouco de pânico se instalando em meu peito.

Ele se foi?

A agitação veio novamente, o que me fez notar que ela vinha do lado de fora, alguém estava agitando minha barraca. Mais que merda é essa?

Um pouco irritada sai parando abruptadamente, ao ver as crianças e algumas mulheres grudadas na lateral da minha barraca. Que porra é essa... parei de falar ao notar que todos olhavam em direção a um campo de terra não muito longe de onde armávamos as barracas, onde Edward, estava segurando seu bastão em uma posição de ataque, e vários dos homens estavam o rodeando.

–Porra! – guinchei, começando a correr em direção deles, e voltando pra barraca ao pisar em algumas pedras, essa porra dói, vesti minhas botas e voltei a correr em direção deles.

Esse povo tava doido?

Antes que eu os alcançasse, um dos caras saltou em direção a Edward, que se moveu com estrema agilidade, para um cara tão alto, ele evitou o golpe e ainda bateu no cara com seu bastão.

– Porra! – repeti, parando de andar e vendo que vários caras faziam o mesmo, o que era isso? Um tipo de teste?

– Hey belas pernas Bella. – olhei para Riley que parou ao meu lado limpando a poeira da roupa, ele está entre os caras que foram derrubados por Edward? Ele dividia sua atenção entre mim, minhas pernas e a luta. Quem diria que ele era um cara multi-tarefas.

– Que merda ta acontecendo? – sibilei, pronta pra armar um escarcéu se isso fosse um tipo de ataque a Edward. Riley parece ter lido meus pensamentos, ou talvez a expressão no meu rosto não fosse das melhores, pois ele se apressou em me acalmar.

– Calma, mulher. O esquisito só estava treinando com aquele bastão, e quando perguntamos se ele era bom, ele disse que sim, os caras querendo provocá-lo, apostaram que ele não podia derrubá-los, e o que começou como uma brincadeira acabou... bem nisso.

E com isso ele queria dizer, Edward enfrentando Jacob.

Merda dupla.

Dei um tapa na nuca de Riley o fazendo gemer, ele me encarou irritado.

– Não chame de Edward de esquisito. Ele pode se chatear.

– Ele não pareceu chateada antes. – resmungou e lhe dei outro tapa. Com certeza foi isso que aconteceu ontem, que Edward não quis me contar. Riley foi o idiota de sempre, e pelo modo como Edward lutava, o idiota teve sorte de não ir se arrastando para a própria tenda. Babaca.

– Não o chame assim. – resmunguei encarando Edward e Jacob se rodeando, esperando alguém dar o próximo passo para atacar.

Quem acabou tomando a iniciativa foi Jacob, o que ao que parece foi um erro, Edward conseguiu se desviar dos seus golpes, e ainda o imobilizou. Batendo primeiro em suas pernas, em seguida nas costas. Jacob ficou um minuto estatelado no chão, e quando levantou, parecia furioso, ele ignorou os caras que tentaram falar com ele, se afastando para sua barraca, vi Jonny que estava entre as pessoas ao lado da minha barraca olhando ansiosamente para Edward, mas em seguida correu atrás do pai.

Ignorando Riley, corri até Edward que segurando o bastão caminhava em minha direção, ao me ver ele sorriu, ofeguei sentindo as pernas bambas, porra que sorriso.

– Bom dia Bella.

– Edward o que deu em você? – perguntei colocando as mãos nos quadris quando ele se aproximou de mim.

– Como assim?

– Por que estava brigando com os homens? – ele deu de ombros.

– Eles pediram para lutar não imaginei que fossem tão ruins. – eu queria ter segurado o riso, mas foi difícil, e por difícil, quero dizer que foi completamente inútil.

– Tão ruins assim? – ele deu aquele bonito meio sorriso.

– Sim muito ruins. – sem pensar peguei sua mão o puxando em direção a barraca, Edward pareceu um pouco surpreso com meu gesto, mas em vez de se afastar apertou meus dedos me seguindo.

Ao chegarmos a barraca bufei ao ver o povo ainda parado lá, e agora encaravam a mim e Edward com curiosidade.

– Não a nada para verem aqui, chispem. – resmunguei, eles entenderam, pois foram embora rapidamente. Bando de curiosos.

Olhei para Edward que sorria, o ignorei voltando para a barraca, quando me curvei o ouvi grunhir algo, me virando notei que ele encarava minha bunda e não pude deixar de me sentir presunçosa, no fundo Edward era só um homem. Mesmo com todo seu mistério, e cavalheirismo, ele ainda é um homem.

– Você não vem Edward? – ele balançou a cabeça, e me perguntei como os malditos óculos não caíram, negando deu um passo para trás.

– Eu... eu vou treinar.

– Já não treinou demais?

– Treinar nunca é demais. Com licença. – falou apressadamente quase fugindo.

Merda!

Voltei para dentro da barraca um pouco chateada, Edward podia ser homem, mas ele tem muito controle, outro já teria me agarrado. Sim eu cheguei a um ponto que queria ser agarrada por Edward. Conheço o cara a menos de uma semana, e já quero ser agarrada por ele, gostaria de me sentir culpada, mas não sinto.

Hey ta difícil achar homem que vale a pena hoje em dia, temos que agarrar os bons, antes que uma vaca oferecida venha e pegue.

Peguei uma camiseta e outra bermuda jeans, me troquei rapidamente, fiz uma trança no cabelo e sai para ajudar as mulheres. Agora você deve se perguntar. Como gastamos nosso dia, já que o mundo ta fudido e não da pra trabalhar e essas coisas que fazíamos antes.

Então nós que sobrevivemos, revezamos em quem vigia, para ver se aquelas coisas, como Edward as chamou... começava com K, kra... kre... que seja, era um caçador, dessa palavra eu lembrava. Tínhamos que ficar de olho neles, não havia armas para nos defendermos deles, os aliens miseráveis fizeram questão de destruir todo poder de fogo que tínhamos, era raro encontrar uma arma nos dias de hoje. Naquela época se estivesse com uma arma, era o primeiro a morrer, por esse motivo o exercito foi o primeiro a cair.

Mas a tarefa de olhar os caçadores não era das mulheres, era dos homens, as mulheres eu sinto dizer, foram rebaixadas pra profissão de empregadas, nos cuidávamos da limpeza, da comida, ou seja, voltamos a idade da pedra, anos de luta e para o poder feminino decair desse jeito. Oh vida.

Infelizmente a maioria das mulheres no nosso grupo foram donas de casa, ou suas mães foram, então isso era tudo que elas conheciam, ou se importavam, poucas como eu e Vic odiávamos essa situação, mas o que poderíamos fazer, queimar nossos sutiãs em protesto? Não ia rolar, ainda mais que eu só tenho dois sutiãs esportivos, e acho que Vic nem usa sutiã. É a situação não era boa para nós.

– Olá bonita. – me virei para Vic que ficou ao meu lado, enquanto caminhávamos para onde ficava a sala das mulheres.

A sala consistia em uma das salas que ainda estavam de pé, as mulheres mais velhas dividiam as tarefas, dando nos roupas para remendar, e separando as que tinham que ser lavadas. Outras cuidavam da cozinha, mas hoje eu e Vic estávamos designadas para cuidar das roupas do nossos homens, por que você sabe, eles nos protegiam e não podiam pegar em uma agulha, aquele froxos.

– Oi Vic, pronta para mais um dia maravilhoso no paraíso? – ela riu.

– Como sempre vou estar. – piscou e sorri, não duvidava nada que teria alguma meia costurada na bunda de uma calça.




[...]




– Cadela às doze horas. – Vic sussurrou, a olhei confusa por um momento até ver que ela olhava em direção atrás de mim, segui seu olhar e grunhi ao ver aquela vara pau tocando no meu homem.

Bem ele não era meu, ainda, mas eu estou trabalhando nisso.

– O que ela ta pensando?

– Que ele tem braços fortes? – ela respondeu com uma risada, por que aquela giganta de meia tigela estava tocando os braços de Edward.

Filha da puta!

Apertei o passo ignorando Vic, ao chegar em frente a barraca, onde Edward parecia extremamente desconfortável, para seu próprio bem, fiquei entre ele e a puta de beira de estrada.

– Olá Tanya.

– Bellinha, estava aqui conhecendo Edward. – ela piscou seus grandes olhos azuis, e quis socar seu nariz empinado.

– Já conheceu, agora vaza. – ela riu me ignorando completamente.

– Bella é tão brincalhona, não é Edward? – passou a mão por seu cabelo cumprido tentando impressionar Edward com a cor, é de um loiro arruivado que deixa muitos homens abobados. Idiotas.

– Eu não estou brincando...

– Que seja. Então Edward, você não gostaria de jantar comigo e meu pai hoje? – fui completamente ignorada, pela vaca que ainda piscava e sorria sugestivamente para Edward, por Deus se ele caísse nessa, eu me mudaria para a barraca de Jake.

Era uma decisão arriscada, mas eu não podia ficar sobre o mesmo teto que um homem que preferia a companhia dessa mulher de reputação duvidosa, sim a estou chamado de puta, do que a minha.

Mas para minha surpresa e frustração de Tanya, Edward colocou as mãos nos meus quadris, colando seu corpo no meu, sério eu podia sentir seu peito contra as minhas costas, podia sentir os músculos de tão colado que ele estava em mim, seu queixo apoiou na minha cabeça quando ele falou, eu mal pude conter o sorriso.

– Desculpe, Vanya, eu vou ficar com Bella.

Se ele rejeitar Tanya não fosse o suficiente ele chamá-la de Vanya me fez idolatrar esse homem. A cara dela foi impagável.

– É Tanya. – ela sussurrou projetando o beicinho para frente, mas Edward nem se abalou.

– Perdoe-me, agora se nos der licença, eu preciso falar com Bella. – ela olhou mais um momento para nós como se esperasse que ele dissesse que estava brincando, mas como ele não disse nada, ela empinou o queixo e saiu, rebolando devo resaltar.

– Tchau Vanya. – gritei, ela grunhiu e apertou o passo. Ri baixinho, me divertindo com sua desgraça.

Vaca.

De repente fui virada, meu riso parou abruptadamente quando fiquei cara a cara com Edward.

– Bella, precisamos conversar.

– Conversar? Sobre o que?

– Eu... eu preciso ir Bella.

– O que? Por que... eu... bem eu achei que estava gostando daqui. Só está a dois dias, de mais um pouco de chance, os caras vão parar de te incomodar, agora que viram como você é bem mais forte que eles, e nem todas as mulheres são como Tanya, ela é uma puta total...

– Bella, não é por isso.

– Oh... o que é então?

– Eu tenho uma coisa a fazer Bella, e enquanto eu não fazer essa coisa, eu não posso me instalar em um lugar.

– Ah... aquilo que está procurando com o seu rastreador?

– Isso. E o que estou procurando é realmente importante, e por isso preciso ir.

– Mas... – ele ergueu a mão encostando na minha bochecha e sua testa tocou a minha, senti meus olhos ficarem úmidos quando toquei sua mão que estava sobre meu rosto.

Esse gesto era tão... nosso, mesmo tendo feito ele poucas vezes, e eu já sentia saudades, pois sabia que ele estava sendo sério, ele partiria.

– Você não pode... sabe ficar só mais alguns dias.

– Por que eu ficaria Bella? – engoli em seco.

– Por... por mim? – eu queria poder ver seus olhos, se eu os visse eu saberia o que ele pensaria da minha pergunta, e saberia se ele sente, nem que seja um pouquinho de interesse em mim.

– Por você?

– É... por mim, fique Edward, só mais alguns dias. Fique comigo?


Post: Robcecadas

Nenhum comentário:

Postar um comentário