Você deve saber mais sobre o novo filme do lendário fotógrafo que virou diretor Anton Corbijn do que você imagina. Você já viu a icônica foto de 1960 de James Dean andando na chuva, na Times Square? Bem, a foto foi tirada por um homem chamado Dennis Stock, e a história dela, e sua amizade com breve e grande a estrela , é comoventemente contada em Life.
Com duas excelentes performances de Robert Pattinson como Stock e Dane DeHaan como Dean, Life é o mais edificante filme de Corbijn até à data, com a época tão amorosamente e lindamente bem recriada, o tempo com seus dois homens principais provavelmente vai parecer muito curto.
Harry Guerin: Era a história de um jovem que tenta encontrar seu caminho no mundo - levando-o de volta, talvez, para os seus próprios primeiros dias como um fotógrafo - uma grande parte da atração de fazer Life?
Anton Corbijn: Absolutamente. O produtor tinha chegado a mim, em algum momento, dizendo: 'Há um filme sobre James Dean ... "E eu disse,' Eu não estou interessado". Meses depois, eles voltaram para mim e disseram: 'Talvez você deve lê-lo - é realmente um tipo diferente de história do que realmente nós dissemos a você'. Então, eu li, e sim, isso foi o que me puxou para dentro: a relação entre um fotógrafo e seu tema. Esse tema passa a estar nos olhos do público e passa a ser James Dean. Eu poderia relacionar com a ideia de fotografar alguém aos olhos do público.
HG: Que idade você tinha quando tomou conhecimento da obra de Dennis Stock primeiro, isso foi com a foto da Times Square?
AC: Foi essa imagem, mas eu não a conectei tanto com o fotógrafo no momento, eu tenho que dizer. A fotografia provavelmente seria parte do meu subconsciente desde que eu estava na minha adolescência ou algo assim. Eu só comecei a olhar para o trabalho de Dennis Stock em uma escala maior, há dois anos - "Oh, esse é o seu trabalho". Fiquei muito feliz de que ele era uma espécie de homem de documentário porque isso diz a você muito mais sobre a época. Se ele fosse apenas um fotógrafo de retratos ele não teria deixado esse legado. É tão bonito, a imagem de James Dean. Obviamente, a sua morte deu todo um peso diferente, mas para ter esse material documental dele na fazenda [casa de Dean em Fairmont, Indiana, onde também Stock fotografado ele] é fabuloso. E mesmo a fotografia na Times Square - é uma imagem bonita. Você pode ler tanto nela, e eu acho que é por isso que se tornou tão icônica.
HG: O que o filme faz muito bem é mostrar que alguns dos grandes momentos em nossas vidas são apenas uma questão de sorte.
AC: Sim. O filme não tem uma grande mensagem; é realmente como é a vida e como você pode ser tocado por conhecer pessoas , como as coisas se desenvolvem a partir disso. É isso, realmente.
HG: Isso é muito! Quando você estava começando, você teve momentos em que se sentiu como Dennis Stock no filme - 'Isso nunca vai funcionar; Eu vou ter que ir e fazer outra coisa "?
AC: Sim, e para ser honesto, eu ainda tenho! Você está sempre duvidando de si mesmo e há momentos de euforia e momentos de desespero.
HG: Antes de começar a filmar Life, havia uma coisa que você pensou que seria o maior desafio? Será que isto virá a ser o maior desafio, ou fez algo mais tomar o seu lugar?
AC: Acho que o maior desafio, na verdade, era fazer James Dean direito . [Com] Dennis Stock você poderia ter um monte de liberdade, porque ele não está realmente sobre o horizonte de percepção de fotógrafos da maioria das pessoas. James Dean é uma pessoa tão icônica; ele está tão vivo em um monte de mentes das pessoas que você realmente tinha que ser muito preciso. Isso é difícil conseguir,um ator para convencê-lo que você está olhando para esta pessoa, e eu sempre senti que Dane DeHaan é esse tipo de ator. Muito rapidamente você acredita que ele é o coração e a alma do personagem.
HG: A primeira vez que você teve Robert Dane lendo juntos, você podia sentir a eletricidade de imediato?
AC: Eles são atores muito diferentes , você sabe? Eles vêm em formas muito diferentes para o conjunto ou para os ensaios. Isso me fez sentir realmente grande porque eles são personagens muito diferentes no filme. Dane é muito preparado - ele se preparou durante meses - Rob parece ser menos preparado, mas, em seguida, no set ele realmente se entrega. Mas nos ensaios ele meio que leva. Ele é muito intuitivo em sua abordagem e funcionou muito bem, enquanto Dane é muito mais estudado.
HG: Sua pesquisa sobre James Dean fez você encontrar alguma coisa que realmente lhe surpreendeu?
AC:Bem, ele era muito brincalhão. Eu não tenho certeza se eu percebi isso sobre ele antes. Eu também não sei muito sobre James Dean, você sabe ?!
HG:Eu não sabia que ele tinha esse lado brincalhão com ele. Eu sempre o tinha visto mais como o artista torturado antes de eu assisti o filme.
AC:Absolutamente. E, é claro, que foi a nossa batalha em um sentido - as pessoas sabem de James Dean por causa de seus filmes. Isso é um ator, e queríamos ter o verdadeiro James Dean. Há muito poucas imagens dele que não estão em um filme.
HG:Quanto tempo foi necessário para filmar Life?
AC:Apenas 28 dias. Foi o filme mais curto que eu já fiz, nesse sentido, e foi muito difícil. Tivemos o inverno mais frio em 30 anos em Toronto e algumas cenas foram de menos 28 para menos 30 graus Celsius.
HG:Agora que você já fez quatro filmes - Life, Control, The American e A Most Wanted Man - você acha mais fácil ser um diretor?
AC:Para um grau muito pequeno, sim. O território é um pouco mais familiar - quando eu entro em um jogo eu não sinto mais que eu estou tão por fora! Eu decidi que eu vou fazer filmes agora, então eu tenho que colocar minha fotografia em banho-maria. Eu não posso fazer as duas coisas ao mesmo tempo, porque eles são tão exigente em termos de tempo e energia, fazendo filmes. Mas é uma aventura interessante, então eu estou agarrando-a com as duas mãos.
Life está nos cinemas de sexta-feira 25 de setembro
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